A divisão da Polonia por alemães e Soviéticos. Quando a União Soviética e a Alemanha Nazista invadiram a Polônia
A divisão da Polonia
por alemães e Soviéticos.
Quando a União
Soviética e a Alemanha Nazista invadiram a Polônia
A Segunda Guerra Mundial começou na madrugada do
dia 1° de Setembro de 1939, com a invasão da Polônia
por parte dos alemães.
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A
Segunda Guerra Mundial teve como principal razão o expansionismo Alemão
colocado em prática por Adolf Hitler na construção do chamado “espaço vital” da Alemanha.
Essa ideia consistia na construção de um território dedicado ao desenvolvimento
do povo alemão às custas do domínio e do extermínio de outros povos, como os
eslavos.
A
construção desse espaço vital levou a Alemanha a reformular totalmente o seu exército
– e a iniciar a anexação de países vizinhos como a Áustria e a Tchecoslováquia. Como
Inglaterra e França haviam sido coniventes com esse expansionismo germânico,
Hitler voltou sua atenção para a Polônia.
O
objetivo de Hitler na Polônia era reaver territórios que pertenciam à Alemanha
até a Primeira
Guerra Mundial, sobretudo visando recuperar o corredor
polonês, o qual basicamente era uma faixa do território polonês que separava a
Alemanha da Prússia Oriental e onde se localizava a cidade de Danzig.
Os
discursos inflamados de Hitler contra a Polônia levaram o governo polonês a
buscar formas para proteger-se, visto que, sozinho, o país não tinha condições
para o poderio militar alemão. Assim, os poloneses partiram em busca de aliança
com os britânicos e franceses para, caso fossem atacados pelos alemães, serem
protegidos por seus aliados. Apesar do acordo, a aliança com a Polônia foi um
grande blefe de britânicos e franceses, pois tinha mais o objetivo de deter
Hitler do que oferecer apoio militar aos poloneses.
O
último passo antes do início do conflito foi a assinatura de um tratado entre
alemães e soviéticos, conhecido como Pacto
Germano-Soviético. Esse acordo estipulava um período de dez anos
de paz entre as duas nações e garantia uma série de acordos comerciais
importantes para a Alemanha. Além disso, esse pacto estipulou, secretamente,
que Alemanha e União Soviética invadiriam e dividiriam entre si o território
polonês.
Esse
acordo secreto entre as duas nações aconteceu porque nenhuma delas aceitava a
existência da Polônia nas semanas finais de agosto de 1939, a crescente
hostilidade dos alemães evidenciou sua intenção de guerra contra a Polônia.
A
invasão da Polônia aconteceu na madrugada de 1º de setembro de 1939, com os
alemães mobilizando 1,5
milhão de soldados, apoiados por 3.600 blindados e 1.929 aviões
de guerra|2|. Além de
penetrarem no território polonês, os alemães atacaram a cidade portuária de
Danzig com o encouraçado Schleswig-Holstein.
O
ataque alemão foi justificado por Hitler como uma resposta a uma suposta
agressão polonesa contra uma rádio alemã localizada em uma cidade fronteiriça.
Esse suposto ataque polonês foi, na verdade, uma operação bandeira falsa, ou
seja, uma operação forjada pelos alemães para servir de pretexto a uma agressão
contra a Polônia. Os supostos soldados poloneses que atacaram a rádio alemã em
Gleiwitz eram, na realidade, prisioneiros dopados de um campo de concentração
alemão.
A
batalha pela Polônia durou apenas um mês, pois, os alemães tiveram um avanço
esmagador através de sua tática militar inovadora, chamada ”Blitzkrieg”
(Guerra-Relâmpago). A França e a Grã-Bretanha declararam guerra à Alemanha dois
dias após a invasão da Polônia.
Dezesseis
dias após a invasão nazista, em 17 de Setembro de 1939, a União Soviética–
também invadiu a Polônia, só que pelo leste, dividindo assim o país conquistado
com a Alemanha.
Mais de 600 mil soldados soviéticos, 4.700 tanques e 3.300
aviões de combate foram utilizados na invasão. Era uma vantagem esmagadora
perante o Exército Polonês. As tropas soviéticas se esbarram em seus avanços
com tropas alemãs que haviam vindo do leste, em pouco mais de duas semanas. Os
alemães recuaram, entregando seus prisioneiros de guerra poloneses.
A
ocupação pela URSS representou um terror implacável para os cidadãos poloneses.
Muitos sofreram prisões e deportações para Gulags. Contudo, o episódio mais
marcante foi o ”Massacre de Katyń”, uma execução em massa de mais de 22.000
professores, intelectuais, artistas, oficiais militares, pesquisadores,
historiadores, padres, etc. Os assassinatos ocorreram sob a acusação de que as
vítimas eram agentes subversivos e contra a ocupação comunista.
Um processo semelhante foi colocado em prática pelos alemães
Os
Nazistas elaboraram o ”Livro de acusação especial – Polônia”, contendo o nome
de membros simbólicos, ativistas, funcionários públicos e intelectuais a serem
eliminados. A ”AB-Aktion” ceifou a vida de mais de 7.000 pessoas por
fuzilamento.
A
derrota final polonesa para os Alemães acontece no dia 28 de setembro, quando a
capital, Varsóvia, rendeu-se para os alemães nazistas. Durante esse ataque
alemão, britânicos e franceses não cumpriram sua promessa, e o apoio prometido
aos poloneses nunca foi enviado. A Polônia, portanto, lutou sozinha contra
alemães e soviéticos
A
última unidade operacional polonesa se rendeu aos soviéticos em 06 de Outubro,
encerrando a campanha militar. A União Soviética ficaria com três quintos do
território da Polônia e 13 milhões de poloneses sob seu jugo
Os Soviéticos comunistas alimentam
uma narrativa uma propaganda comunista de que minorias ucranianas e
bielo-russas estavam sendo oprimidas pelos poloneses” e foram então
”libertados” por Stalin.
A
narrativa nazista foi semelhante, na tentativa de justificar novamente a
invasão de 1° de Setembro. Os nazistas afirmaram que ”minorias alemãs estavam
sendo oprimidas pelos poloneses” e foram ”libertadas” por Hitler.
Com
essa vitória da Alemanha, iniciou-se um período conhecido como “guerra de
mentira”, no qual houve pouco enfrentamento e que somente foi finalizado com o
início da invasão da Noruega em abril de 1940.
de
abril a junho, seria a vez da Europa Ocidental ser varrida pela Blitzkrieg
(guerra-relâmpago) alemã. Caíram perante o poderio militar da Wehrmacht:
Dinamarca, Noruega, Luxemburgo, Holanda, Bélgica e a França.
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