Migrações nordestina para a Amazônia
Migrações nordestina para a Amazônia
RESUMO:
MIGRAÇÕES NORDESTINAS PARA A AMAZÔNIA. Traçamos neste
artigo, considerações sobre as correntes migratórias para Amazônia, em especial
a que foi chamada de "Batalha da Borracha" criada pelo governo Vargas
em 1943, que tinha como objetivo recrutar homens de todas as regiões para o
corte da seringa. Migrantes que, na maioria, vieram da região Nordeste, sem,
todavia, terem migrado em conseqüência das secas, pois muitos deles trabalhavam
nas cidades já
exercendo alguma profissão, não tendo nenhuma ligação com a terra.
PALAVRAS – CHAVE: Borracha, Cidade, Secas, Migrantes e
Seringa.
Traçamos neste artigo, considerações sobre as correntes
migratórias para
Amazônia, em especial a que foi chamada de "Batalha da Borracha"
criada pelo governo Vargas em 1943, que tinha como objetivo recrutar homens de
todas as regiões para o corte da seringa.
Migrantes que, na maioria, vieram da região Nordeste, sem,
todavia, terem migrado em conseqüência das secas, pois muitos deles trabalhavam
nas cidades já exercendo alguma profissão, não tendo nenhuma ligação com a
terra.
O povoamento de Rondônia (1) tem início no final do Século XVII. Além das
comunidades indígenas encontravam-se também na região algumas missões de
Jesuítas com distribuição espacial irregular. Até o Século XVIII só há registro
da passagem dos bandeirantes à procura de ouro bem como das "drogas do
sertão"
(As chamadas "Drogas do Sertão" eram: castanhas,
corantes, ervas, peles,
produtos medicinais, animais vivos e plantas), através do Vale do Rio Guaporé.
Não consideramos que estas pessoas que se encontravam nessa área no
final do século XVII, tenham vindo de um processo migratório e sim de
deslocamentos isolados e com objetivos específicos. Segundo SOUZA (1978), há
migração quando grupos envolvidos no processo migratório fixam residência em
outro município diferente daquele de nascimento. Ainda SOUZA, (op. cit. 48):
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Créditos - Auto: Maria das Graças Nascimento.
Maria das Graças Nascimento. Mestra em Geografia Humana pela
USP
Pesquisadora-Associada do Laboratório de Geografia Humana e Planejamento
Ambiental, Pesquisadora do Centro do Imaginário Social/UFRO.
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