Estudo traz revelações inéditas sobre as vítimas dos sacrifícios asteca
Estudo traz revelações inéditas sobre as vítimas dos sacrifícios asteca
Deuses sangrentos
Na
capital dos mexicas – mais conhecidos por astecas – sacrificavam-se milhares de
pessoas
por ano. Eram prisioneiros de guerra, colhidos nas enganadoramente chamadas
“guerras floridas”. O propósito desses combates não era conquistar cidades
inimigas, mas cativos para sacrifícios. Os astecas marcavam com seus inimigos,
como os tlaxcalanos, hora e lugar para a “guerra”. E se digladiavam apenas para
capturar inimigos vivos, que ambos sacrificavam em oferendas aos seus deuses –
um guerreiro asteca que matasse seu adversário era considerado
desastrado.
Mas
talvez essa história esteja mal contada. Ou ao menos os astecas eram mais
pacientes do que se pensava. Um estudo em ossadas de sacrificados no Grande
Templo de Tenochtitlán revelou que não apenas homens eram oferecidos aos deuses
mas também mulheres e crianças. A análise química desses restos revelou que
alguns deles eram locais – ou, ao menos, viviam entre os astecas por um período
de no mínimo seis anos. Os cientistas do Instituto Nacional de Antropologia do México acreditam que esses cativos,
nem todos de guerra – como mostram as ossadas de mulheres e crianças – atuavam
como serviçais para a elite enquanto esperavam pela morte.
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