Antropologia, Estudos Culturais e Educação: desafios da modernidade

Antropologia, Estudos Culturais e Educação: desafios da modernidade

Resumo: Desde sempre a questão da diversidade e do contato cultural esteve presente na humanidade e, agora, coloca-se de modo intenso nas sociedades modernas. O que é novo é o questionamento das formas constituídas de explicação, cujas premissas teóricas parecem estar
superadas como possibilidade de compreensão desse novo momento e dessa nova realidade. A questão assim colocada faz emergir um intenso debate em torno da produção do conhecimento, de seu alcance e seus limites, de modo a questionar as formas constituídas de saber e os campos
disciplinares construídos na modernidade. No contexto desse debate, a análise das relações existentes entre Antropologia, Estudos Culturais e Educação, apresenta-se como desafio teórico da modernidade e como uma necessidade diante dos princípios e das práticas presentes na articulação
entre o campo científico e o
processo educativo na sociedade moderna.

Palavras-chave: Antropologia; Estudos Culturais; Educação; diversidade; cultura.

O mundo, hoje, encontra-se em meio de intensas transformações. Falamos
em união, integração econômica e cultural, superação de fronteiras com a criação de grandes blocos de tendência hegemônica, como União Européia,
Mercosul e outros. O mundo se globaliza, a cultura se mundializa, os mercados se unificam. Grupos diversos se deslocam no tempo e no espaço e, no entanto, em diferentes espaços e latitudes, as particularidades se reafirmam, diferentes povos, grupos, regiões e culturas reivindicam um lugar próprio e singular, fazendo de nosso tempo um tempo aparentemente esquizofrênico. É nessa esquizofrenia que o debate das diferenças se coloca, ganhando presença e significado. O debate é novo? Pode-se afirmar que não.

Desde sempre a questão da diversidade e do contato cultural esteve presente na humanidade e, agora, coloca-se de modo intenso nas sociedades modernas. O que é novo é o questionamento das formas constituídas de explicação, cujas premissas teóricas parecem estar superadas como possibilidade de compreensão desse novo momento e dessa nova realidade. A questão assim colocada faz emergir um intenso debate em torno da produção do conhecimento, de seu alcance e de seus limites, de modo a questionar as formas constituídas de saber e os campos disciplinares
construídos na modernidade.

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