Antropologia e educação: Interfaces em construção e as culturas na escola

 ANTROPOLOGIA E EDUCAÇÃO: Interfaces em construção e as culturas na escola.

Resumo


Este
artigo aborda a interdisciplinaridade entre os campos da antropologia e da educação, considerando-a necessária para se compreender uma das questões fundamentais na escola: as culturas e as construções identitárias que permeiam os processos de aprendizagem e socialização. Nessa perspectiva, faz-se uma discussão sobre a categoria de “culturas”, da cultura como educação e da escola como espaço/tempo histórico-cultural, tomando como pretexto cenas recorrentes no cotidiano dessa instituição que envolve professores e alunos e nos desafiam a pensar sobre as dimensões da formação e do trabalho docente na contemporaneidade.


Palavras-chave: antropologia; culturas; educação; escola; identidades

INTRODUÇÃO

A interdisciplinaridade, entendida como os saberes comuns a uma ou mais
matrizes do conhecimento, vem sendo colocada como dimensão necessária a qualquer projeto científico que se queira implementar com vistas a obtenção de avanços teóricos e práticos mais consistentes e de relevância social. No campo educacional, seja o da educação escolar ou o da educação não escolar não é diferente. Por isto mesmo, as possibilidades de interlocução entre educação e outros saberes, no âmbito das ciências
humanas ou da natureza, têm sido tema de constantes diálogos entre pesquisadores de diversos campos.

Para tanto, a ciência antropológica acaba por se constituir numa esfera
privilegiada e que muitas possibilidades oferece para o aprofundamento desses debates, por sua reconhecida capacidade de privilegiar e bem abordar a cultura como dimensão fundadora da sociedade do humano e, historicamente, tomar como objeto de estudo o homem e a cultura. Este conhecimento acumulado pela antropologia ao longo de sua história, sem dúvida, possibilita um olhar mais alargado e descentrado, permitindo
captar dimensões da condição humana, sem descurar de que ela é apenas uma, dentre as demais espécies da natureza que exigem uma percepção mais cautelosa e atenta sobre a complexidade da trama social, tal como se apresenta na contemporaneidade.

Link para o ARTIGO AQUI

Artigo de Sandra Pereira Tosta (PUC-MG)

 

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