A história oral como prática no ensino de história

A história oral como prática no ensino de história

RESUMO

A partir da década de 80 importantes transformações se apresentaram no ensino brasileiro de História, passando a se incorporar gradualmente as fontes orais como “ferramenta” possível de ser utilizada. É pensando nisso, que pretendemos no projeto “A História Oral como Prática no Ensino de História” possibilitar ao aluno, se entender enquanto sujeito ativo e construtor do processo histórico. Para tanto, o trabalho conta com a
participação dos discentes pertencentes à sétima série do Ensino Fundamental do Centro de Atenção Integral a Criança (CAIC) - escola municipal inserida dentro do complexo da Universidade Federal do Rio Grande. Esses atuarão no projeto como “alunos-historiadores”,
estabelecendo através da oralidade a significação que a Universidade possui para eles e para a comunidade circunvizinha a instituição.

PALAVRAS-CHAVE: sujeito histórico história oral e educação.

INTRODUÇÃO

A partir da década de 80 importantes transformações se apresentaram no ensino brasileiro de História, principalmente no que tange as práticas pedagógicas. Essas passaram a incorporar gradualmente as fontes orais como “ferramenta” possível de ser utilizada no processo de construção do sujeito. No entanto, essa prática ainda é resignada a segundo plano
no cenário educacional.

Assim como Maria Auxiliadora Schimidt acreditamos que as mudanças pedagógicas que vêm ocorrendo no ensino de história estão proporcionando uma superação dos documentos enquanto inquestionáveis e prova do real. Segundo a autora, a utilização de outras fontes que não escritas possibilita ao aluno desenvolver um espírito crítico que ajuda a
“diminuir a distância entre a história que se ensina e a história que se escreve” (SCHIMIDT, 1998;60).

É somando essa nova concepção de ensino de história - onde cada vez mais se busca o questionamento das fontes e das “verdades” que pretendemos no presente projeto “A História Oral como Prática no Ensino de História”, possibilitar ao aluno, através da utilização da oralidade no ensino de História, se entender enquanto sujeito ativo, partícipe e construtor do
processo histórico.

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Autores e créditos:

Felipe Nóbrega
Lisiane Soldera 1
Orientadora: Adriana Senna 2

1 Acadêmicos do Curso de História Licenciatura da Fundação Universidade Federal do Rio Grande.
2 Professora Doutora do Departamento de Biblioteconomia e História da Fundação Universidade Federal do Rio
Grande.

Ágora, Santa Cruz do Sul, v. 15, n. 1, p. 126 a 136, jan./jun. 2009

 


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