CONFÚCIO

 

 

   Está  chegando a hora de celebrar, de se parabenizar. Afinal, você tem agora o poder que emana do conhecimento e que parte do autoconhecimento e vai até o conhecimento global.

 

   Aprendeu o caminho para encontrar os recursos à sua disposição e descobriu que todas as respostas estão dentro de você mesmo.

 

   Em qualquer situação atual indesejada, você pode buscar saídas inovadoras e chegar a solução ideal.

 

   Nesse sentido, o que você conseguiu foi equacionar a seguinte questão: “Tenho um problema e também recursos para resolvê-lo e chegar ao objetivo desejado por mim”. Apesar de saber que isto está claro para você, eu gostaria de dar mais algumas sugestões a respeito dessa fórmula de mudança. Há um elemento que costuma atrapalhar e retardar a realização de nossas metas. São as chamadas interferências. Se você souber lidar com elas conseguirá resolver seus problemas de forma mais satisfatória e evitará inúmeras dores de cabeça.

 

   A interferência pode ser entendida como a mensagem de que determinado conjunto de recursos é necessário para ir em direção ao que queremos. Ela pode ser de três tipos, segundo aponta Robert Dilts. O primeiro tipo ocorre quando algum elemento da pessoa não deseja a mudança. Geralmente isso é inconsciente e, enquanto a pessoa não descobrir que elemento é esse, não conseguirá a mudança, pois entrará em conflito consigo mesma.

 

   O segundo tipo de interferência ocorre quando a pessoa não sabe como criar a representação da mudança, isto é, será necessário saber o modo de passar do estado atual para aquele desejado. É preciso construir uma estratégia de mudança adequada ao objetivo em vista.

 

   O terceiro tipo é a necessidade de se dar a chance de mudar, ou seja, para que qualquer modificação ocorra a pessoa precisa de tempo e espaço. Uma visão rígida de como algo deve acontecer é extremamente limitadora e atrapalha a mudança.

 

   Por isso, mudar depende de identificar onde estamos (situação), para onde queremos ir (objetivo), como fazer (recursos) e como evitar interferências.

 

   Ainda segundo Robert Dilts, outros quatro elementos influem na mudança. Primeiro, a fisiologia, ou seja, você deve adotar os estados corporais corretos para atingir o que quer. Por exemplo, se você estiver cansado  precisar ler um texto longo, não deve deitar-se na cama, sob pena de dormir e não cumprir seu objetivo.

 

   Segundo, mudar depende da estratégia adequada, isto é, de saber colocar na seqüência correta suas imagens internas e externas, sensações e outros fatores para produzir o comportamento ou padrão mental desejável. A melhor estratégia é a que usa representações adequadas, na seqüência certa, para atingir um objetivo determinado. Por exemplo, observar o desempenho de uma pessoa talentosa em certo assunto que nos interessa é desenhar a representação correta da habilidade dessa pessoa e, assim, começar a construir em si mesmo o talento desejado.

 

   Em terceiro lugar, a mudança requer congruência, que é assumir um compromisso de forma consciente e inconsciente para atingir determinado objetivo. De nada adianta dispor de nossas melhores energias e intenções em favor de uma mudança se algum lado nosso lutar contra esse objetivo! Sem congruência, como já disse em outros momentos, não conseguiremos atingir os resultados desejados. Precisamos lutar contra conflitos internos que possam converter-se em incongruências entre o que devemos fazer e o que desejamos fazer. Assim, nossas plenas metas estarão garantidas!

 

   Por fim, as crenças constituem parte fundamental do comportamento . Sendo assim, quando acreditamos em algo nos comportamos de forma congruente com essa crença. Em relação às mudanças, o tipo de crença que nos interessa é o que nos faz acreditar que nossos objetivos serão alcançados de toda forma. Temos dentro de nós tudo de que precisamos para mudar e realizar nossas metas. A crença vem colaborar conosco dando-nos a mão e compartilhando nosso sucesso.

 

   Você aprendeu a mudar. Já não vai permitir interferências em seu crescimento pessoal e profissional. Agora sabe como fazer a mudança, quer  fazê-la e vai dar a si mesmo a chance de realizá-la.

 

   Você merece. Alegre-se e assine seu diploma de profissionalismo. Esse diploma não vai para um simples quadro para ficar pendurando na parede. Você é a própria moldura e a essência de tudo isso!

 

   Suas ações de qualidade são o mais forte aval de seu credenciamento como verdadeiro profissional, aquele que vai realizar o futuro no próprio presente porque compreendeu que pode estar na dianteira de seu próprio tempo.