A psicologia positiva norte-americana dos anos 80 está com força total no Brasil.

Entrevista recente com Luc Ferry, entre dezenas de pérolas, destaco: a “felicização do mundo é uma mercadoria que se vende bem.”

Essa ‘cocaína retórica’ chegou as empresas em frases de efeito como: “Trabalhe com o que você é feliz”; “Faça seus funcionários felizes”; “A empresa é sua segunda casa”; “Aqui somos uma família”.

Agora trarei outro francês para o texto, Yves Morieux, Diretor do BCG. 

Sua pesquisa fez a seguinte contribuição: empresas devem investir em cooperação e autonomia. Clima organizacional bem avaliado e promover o fortalecimento das relações pode ser contraproducente. 

Afinal, quem vai olhar para um grande amigo ou amiga e falar que o trabalho está ruim e precisa melhorar?

A ideia não é promover competição interna e ambiente tóxico (termo da moda). Apenas ressaltar que, uma equipe com autonomia, cooperação e satisfeita, incentiva resultados melhores que discutir com o churrasqueiro oficial das festas de fim de ano. 

E, fazendo isso, ainda teremos a carne salgada. 

TEXTO DE ESTEVES. VOCÊ COMPREENDEU A DIFERENÇA?