Não há coisa mais temerosa para um escritor, diretor de cinema ou produtor teatral do que seu primeiro trabalho ser um sucesso tremendo, ser aceito por crítica e público igualmente, porque depois dele, virá um segundo e isso gera dor e ansiedade.

Na vida de uma empresa acontece o mesmo, não é porque em anos anteriores suas estratégias de mercado deram certo que continuarão a dar sem alterações de rumo e política. Sucesso não cria mais sucesso necessariamente.

Num mercado competitivo como o que temos hoje, cada dia mais é preciso inovar, gastar menos, criar mais e melhor. As pernas que nos trouxeram até aqui, não vão de modo obrigatório nos levar adiante.

Grandes empresas simplesmente sumiram porque não notaram que o mundo à sua volta estava mudando. Para onde foram a Lavrama, Casa dos motosserras,  lojas  Coimbra, a Maquina de café São Paulo, a Central Calçados, Liberatti, City lar, Romera, lojas Umuarama ou a GR Eletro, Arapuã?

Entender como chegamos até aqui é tão importante quanto saber com que ferramentas e pessoas chegaremos ao futuro.

O quê, com quem, quanto, onde, quando? Eis as questões fundamentais para descobrirmos sempre novas estratégias para fazer mais com o mesmo ou com menos se for possível. O mesmo vale para quem quer se recolocar.