Insurgentes. Eles frequentemente adotam as “melhores práticas” de grandes empresas multinacionais, e geralmente procuram modelos de planejamento estratégico.
Insurgentes.
Eles frequentemente adotam as “melhores práticas” de grandes empresas
multinacionais, e geralmente procuram modelos de planejamento estratégico. Eu
diria que essa é uma péssima ideia. Na verdade, eu sugeriria que a maioria das
multinacionais é que poderiam aprender algumas coisas sobre planejamento
estratégico de companhias com forte Mentalidade do Fundador. São três aspectos
simples:
Companhias
com Mentalidade do Fundador ainda estão em uma missão rebelde –
elas estão em guerra com sua indústria devido a segmentos de consumidores não
merecidos. Em ambientes como esse, você não pode se dar ao luxo de falar sobre
orçamentos sem os relacionar a uma revisão clara da estratégia, que tanto
considere onde jogar, quanto como ganhar. Essas discussões não são sempre
perfeitas, e raramente seguem modelos pré-formatados. Mas alocação de recursos
e uma fundamental revisão estratégica são inexoravelmente ligadas. Líderes
rebeldes não conseguem imaginar como se pode separar orçamento de estratégia.
É
igualmente impossível para essas companhias separar estratégia de talento, ou
da linha de frente. É difícil para os líderes rebeldes saber o que é
um debate sobre estratégias se ele não é um debate sobre para onde designar
talentos. Eles não saberiam como fazer um estratégia se transformar sem pensar
muito sobre como isso afetaria comportamentos na linha de frente.
Finalmente,
planejamento estratégico tem tudo a ver com onde investir a seguir.
Recursos
são eternamente escassos, e a única coisa que uma estratégia deve fazer é
determinar como mover um dólar, ou uma pessoa, da iniciativa X para a
iniciativa Y. O caos reina porque os recursos escassos estão espalhados por
todo lado. Mas ao menos eles estão se movendo de uma prioridade para outra
prioridade mais importante.
Claro que
rebeldes têm seus próprios problemas quando o assunto é planejamento
estratégico. Mas administrar exercícios chatos e pré-formatados, que sugam a
vida de suas equipes… esse não é um problema.
Artigo originalmente
publicado no blog da Bain & Company
0 Comentários:
Postar um comentário