O BEM FEITO OU O MAL FEITO?
O BEM FEITO OU O MAL FEITO?
Um dos exemplos mais contundentes do poder da atenção nos relacionamentos humanos é o de quando perguntamos aos pais o que mais lhes chamam a atenção em relação ao comportamento dos seus filhos: O BEM FEITO OU O MAL FEITO? Nem precisamos de uma criteriosa pesquisa para antever o resultado desta avaliação. Eles respondem, quase que unanimemente: O MAL FEITO. Não é surpresa que o mal comportamento ganhe mais consistência, pois onde colocamos a nossa atenção... ali cresce. Seja o bem feito ou o mal feito.
Quando as crianças se comportarem bem ou falarem uma coisa legal, coloque seu olhar ali e dê um reforço. Fala-se tanto nos benefícios do “reforço positivo”! Diga o quanto você gosta de vê-los desta forma, como isso é agradável e bonito; mas elogie com bom senso e com equilíbrio.
Além dos conteúdos escolares, nossos filhos precisam aprender valores, princípios e ética. Precisam respeitar as diferenças, lutar contra o preconceito, adquirir hábitos saudáveis e construir amizades sólidas. Não se consegue nada disso por meio de elogios frágeis, focados no ego de cada um. É preciso que sejam incentivados com elogios ao comportamento esperado.
Da mesma forma que as críticas devem ser feitas ao seu comportamento e não à sua pessoa, os elogios também devem seguir o mesmo caminho: elogiar mais o fato admirável e não a pessoa. O ser de qualquer pessoa humana é intocável e está acima do certo ou do errado. Por isso nos atemos aos fatos e ao lado comportamental quando queremos corrigir ou elogiar alguém.
As crianças começarão a perceber que terão muito mais ganhos quando se comportarem bem do que quando se comportarem mal. No fundo o que elas mais querem é a nossa atenção: a grande prova de que são amadas.
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