Historiador.
O que é ser historiador?
Historiadores são profissionais que reúnem
documentos e dados, situam os fatos em seu contexto, reconstroem, interpretam e
analisam o passado de indivíduos, grupos e movimentos sociais, instituições,
regiões, cultura, arte, idéias e costumes - que abrangem todos os aspectos da
História.
Quais as características necessárias
para ser historiador?
É preciso ter interesse em leitura, boa memória,
boa redação, ser organizado, capacidade de análise e reflexão, além de
interesse pelas questões sociais.
Características desejáveis:
boa
memória
capacidade
de organização
capacidade
de síntese
curiosidade
espírito
de investigação
facilidade
de expressão
gosto
pela pesquisa e pelos estudos
gosto
pelo debate
habilidade
para escrever
interesse
pela leitura
raciocínio
lógico desenvolvido
senso
crítico
Qual a formação necessária para ser
historiador?
Para exercer o magistério no ensino fundamental e
médio, é preciso ter Licenciatura em história. Para o ensino universitário, a
licenciatura não é necessária, mas quase sempre é preciso ter o grau de mestre
ou doutor. Há programas de mestrado e doutorado em história que constituem
excelente qualificação para prestadores de serviços de consultoria na área de
produção cultural em geral.
Principais atividades de um historiador
Além de atuarem como professores do ensino
fundamental, médio e superior, historiadores atuam na área de pesquisa e
consultoria, dedicando-se a:
levantar
e analisar a bibliografia sobre o assunto em pauta;
analisar
e interpretar documentos originais como cartas, telegramas, diários, jornais,
fotografias, gravações, objetos, arquivos;
fazer o
levantamento e organização de acervos;
fazer
entrevistas e organizar informações;
escrever
e publicar teses, artigos, livros, revistas e catálogos;
elaborar
projetos e levantar recursos;
organizar
exposições históricas e eventos comemorativos em museus, sítios históricos,
bibliotecas e arquivos públicos, empresas privadas;
organizar
seminários e ciclos de debates;
assessorar
empresas de turismo na elaboração de roteiros de viagens;
assessorar
escritores, roteiristas e autores de produções culturais na criação de seus
projetos;
atuar
como produtor de arte, contratado por emissoras de televisão para ambientar
personagens, orientar figurino, decoração de interiores, e cenários externos de
acordo com o estilo da época em que se desenvolve a trama.
Áreas de atuação e especialidade
Ensino:
lecionar no ensino fundamental, médio e superior.
Consultoria:
levantar e organizar informações para publicações, exposições e eventos em
empresas, museus, editoras, produtoras de vídeo e CD-ROM ou emissoras de TV.
Dar palestras e seminários.
Pesquisa:
investigar e analisar fatos históricos, consultando as mais diversas fontes
(bibliotecas, entidades, pessoas etc.). Publicar teses (pela universidade) ou
livros, quando o tema é de interesse geral.
Produzir
documentários, escrever livros, produzir catálogos, dar palestras.
Mercado de trabalho
O mercado de trabalho para historiadores é um pouco
restrito nos setores público e privado. Prefeituras e municípios têm feito concursos
para o ensino fundamental e médio. A abertura de vagas e concursos depende da
aposentadoria dos professores em exercício e de autorização do MEC. Porém, o
aumento do número de universidades particulares e cursinhos pré-vestibulares
gerou crescimento da demanda por professores de História. Há um crescimento do
mercado também na área das atividades de pesquisa e consultoria para produções
culturais. Nos centros de pesquisa histórica o mercado é estável.
Curiosidades
A profissão de historiador é antiga, já que, por
natureza, o homem sempre procurou desvendar os mistérios do passado. No final
do século XIX, os estudiosos classificavam a história como os fatos que eram
localizados em tempo e em espaço, ou seja, apenas privilegiava os grandes
acontecimentos e as personalidades notórias.
Mas essa visão vem mudando, e o campo que a matéria abrange vem aumentando, incluindo os fatos cotidianos, estudando as relações interpessoais, os conflitos regionais, religiosos, ou seja, analisando a sociedade sobre o ponto de vista econômico, político, étnico, cultural, popular e etc.
Com isso, o historiador passa a compreender a fundo as razões, as explicações dos fatos e, assim, pode também propor soluções, uma vez que está engajado com a problemática social.
Mas essa visão vem mudando, e o campo que a matéria abrange vem aumentando, incluindo os fatos cotidianos, estudando as relações interpessoais, os conflitos regionais, religiosos, ou seja, analisando a sociedade sobre o ponto de vista econômico, político, étnico, cultural, popular e etc.
Com isso, o historiador passa a compreender a fundo as razões, as explicações dos fatos e, assim, pode também propor soluções, uma vez que está engajado com a problemática social.
Gilvandro.
O Super DNA.
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