"O essencial é invisível aos olhos."

Quem pendura a moldura vazia de um quadro em uma parede e se põe diante dela em profunda reverência como se uma obra de arte estivesse lá para ser vista? Loucura, não é?

Pois é isso que fazemos quando identificamos a nós mesmos, e as outras pessoas, com um corpo. Quanto sofrimento por causa desta ilusão!

O corpo é apenas a moldura da nossa essência. Uma moldura tem algum valor na medida em que destaca a obra, mas, em si, não representa nada.

Nunca houve um tempo, como agora, em que os dotes físicos e o culto ao corpo fossem tão valorizados! A libertação dessa
ditadura da aparência passa por des-cobrir a obra-prima única que somos, imagem e semelhança de Deus.

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