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novembro 29, 2012
Do que são feitas as empresas imbatíveis?
O conceito de Unbeatability defende que empresas seriam capazes de dar um passo adiante no contexto de competitividade, tornando-se tecnicamente imbatíveis na relação com alguns de seus stakeholders, como clientes, funcionários ou mesmo investidores.
Por Pedro Souza
Meu último artigo, "Três palavras que garantem o fracasso", gerou polêmica. Ele dividiu os leitores entre apoiadores – muitos dos quais dispostos a eliminar a expressão "eu vou tentar" da sua rotina – e alguns poucos críticos, que viram a minha opinião como sendo um mandamento corporativo em prol da exploração dos trabalhadores ou ainda como um dogma já obsoleto da administração.
Ao longo dos últimos anos tenho defendido uma filosofia contrária a esse tipo de crítica. Através da fundamentação do campo de estudos do Stakeholding, também criei o conceito de Unbeatability, segundo o qual empresas seriam capazes de dar um passo adiante no contexto da competitividade, tornando-se tecnicamente imbatíveis na relação com alguns de seus stakeholders, como clientes, funcionários ou mesmo investidores.
O resultado é um aproveitamento dos recursos humanos muito mais inteligente, já que alivia a pressão competitiva sobre os colaboradores, reduzindo a carga de trabalho e aumentando a qualidade de vida. A minha proposta sempre foi trocar a exploração pela inteligência, e não o contrário. Algo que me proponho a detalhar no workshop, "Como construir negócios imbatíveis", que deverá acontecer em diversas cidades.
De antemão, podemos ver algumas das características inerentes a esse tipo de empresa.
Esses benefícios podem satisfazer uma necessidade meramente racional e quantitativa ou se estender pela realização de um desejo emocional. No primeiro caso, ganha quem puder oferecer mais pelo menor preço, ou maior salário. Já no segundo, as alternativas concorrentes não são nem mesmo consideradas. Significa amar uma opção pela convicção de que só ela poderá satisfazer os seus interesses. Ou visto de outra forma, empresas imbatíveis são aquelas capazes de conquistar o amor dos seus stakeholders, não necessariamente com mais trabalho, mas sim com mais inteligência.
Esse princípio deixa clara a importância de entender o ser humano para então colocá-lo no centro dos processos. Só assim é possível satisfazer os seus interesses e esperar que ele satisfaça as necessidades da organização. Em síntese, isso é o que significa estabelecer tendências favoráveis de comportamento, oferecer o objeto de troca (seja ele tangível ou não) adequado à resposta pretendida.
O resultado da engenharia de marca é o que consolidada as tendências favoráveis de comportamento e claro, o amor das pessoas pela sua empresa.
Segue abaixo o vídeo sobre um companhia que atingiu a condição de Unbeatability na relação com parte dos seus funcionários, a consultoria ChemTech. E você? Conhece alguma empresa que tenha atingido a condição de Unbeatability com algum dos seus grupos de stakeholders?
Ao longo dos últimos anos tenho defendido uma filosofia contrária a esse tipo de crítica. Através da fundamentação do campo de estudos do Stakeholding, também criei o conceito de Unbeatability, segundo o qual empresas seriam capazes de dar um passo adiante no contexto da competitividade, tornando-se tecnicamente imbatíveis na relação com alguns de seus stakeholders, como clientes, funcionários ou mesmo investidores.
O resultado é um aproveitamento dos recursos humanos muito mais inteligente, já que alivia a pressão competitiva sobre os colaboradores, reduzindo a carga de trabalho e aumentando a qualidade de vida. A minha proposta sempre foi trocar a exploração pela inteligência, e não o contrário. Algo que me proponho a detalhar no workshop, "Como construir negócios imbatíveis", que deverá acontecer em diversas cidades.
De antemão, podemos ver algumas das características inerentes a esse tipo de empresa.
O amor é realmente tudo o que precisamos
À primeira vista, a inspiração de John Lennon parece ser um absurdo, principalmente quando trazida ao meio corporativo. No entanto, devemos considerar que toda organização é baseada em um complexo esquema de trocas, sejam elas por produtos, produtividade ou mesmo conceitos. O que define a forma como essas trocas serão realizadas é a percepção dos indivíduos sobre os benefícios que deverão ser adquiridos, o famoso "o que é que eu ganho com isso".Esses benefícios podem satisfazer uma necessidade meramente racional e quantitativa ou se estender pela realização de um desejo emocional. No primeiro caso, ganha quem puder oferecer mais pelo menor preço, ou maior salário. Já no segundo, as alternativas concorrentes não são nem mesmo consideradas. Significa amar uma opção pela convicção de que só ela poderá satisfazer os seus interesses. Ou visto de outra forma, empresas imbatíveis são aquelas capazes de conquistar o amor dos seus stakeholders, não necessariamente com mais trabalho, mas sim com mais inteligência.
Capacidade de construir tendências de comportamento
Se todo consultor tem a sua própria ladainha sobre o que uma empresa deve fazer, a minha talvez seja "aprenda a estabelecer tendências favoráveis de comportamento". Sem essa habilidade, produtos excelentes fracassam, equipes talentosas ficam desmotivadas e é claro, investidores procuram outras ondas para surfar.Esse princípio deixa clara a importância de entender o ser humano para então colocá-lo no centro dos processos. Só assim é possível satisfazer os seus interesses e esperar que ele satisfaça as necessidades da organização. Em síntese, isso é o que significa estabelecer tendências favoráveis de comportamento, oferecer o objeto de troca (seja ele tangível ou não) adequado à resposta pretendida.
Engenharia de marca
A marca é o componente responsável por agregar tudo o que uma organização representa aos olhos daqueles que exercem qualquer influência sobre as suas atividades. Por consequência, empresas imbatíveis devem ser capazes de orientar o desenvolvimento da sua imagem de modo a agregar benefícios – principalmente os de satisfação das necessidades emocionais – às trocas que propõe aos seus stakeholders.O resultado da engenharia de marca é o que consolidada as tendências favoráveis de comportamento e claro, o amor das pessoas pela sua empresa.
Segue abaixo o vídeo sobre um companhia que atingiu a condição de Unbeatability na relação com parte dos seus funcionários, a consultoria ChemTech. E você? Conhece alguma empresa que tenha atingido a condição de Unbeatability com algum dos seus grupos de stakeholders?
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