Rádio: ondas sem fronteiras
Pesquisa da Ipsos Marplan revela que o rádio continua companheiro fiel dos brasileiros; as formas de consumi-lo, no entanto, já estão mudando.
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+ Meio eletrônico mais antigo, rádio ainda têm ouvintes fieis no Brasil Crédito: Reprodução
De acordo com o estudo, revelado durante um evento realizado nesta terça-feira, 25, pelo Grupo dos Profissionais de Rádio (GPR), 74% dos entrevistados garante ouvir rádio frequentemente. De acordo com aplicações do estudo, que foi realizado em 13 mercados brasileiros, isso equivale a um contingente de mais de 37 milhões de pessoas.
Outro ponto de destaque foi a difusão do meio entre todas as classes sociais. Os ouvintes de radio no Brasil pertencentes às classes A e B representam praticamente o mesmo percentual dos ouvintes das classes C (42% o primeiro grupo e 46% o segundo grupo). Entre os ouvintes, as mulheres são a maioria: 52% contra 48%. Pelo corte de classe social + idade, o maior percentual de ouvintes está na faixa entre 25 e 34 anos, nas classes A ou B.
Desses entrevistados, a maior parte consome rádio para passar o tempo livre, ouvir programas específicos ou simplesmente para se distrair. Os números mostraram também que o meio continua consumido em paralelo com outras atividades rotineiras. As pessoas ouvem rádio enquanto arrumam a casa, fazem refeições, dirigem, trabalham, etc.
Apesar da difusão das plataformas móveis, a maior parte das pessoas (81%) ainda prefere ouvir rádio em suas casas. Em seguida, aparece o carro (com 15%), o local de trabalho (com 9%) e ao ar livre (com 2%). Nessa parte do estudo, já foi possível perceber a influência das mídias móveis. Das pessoas que ouvem música ao ar livre, 83% o fazem via celular. Parte de quem ouve música no ambiente de trabalho, também o faz pelo telefone celular (20%).
Porto Alegre, a capital do rádio
O estudo do Ipsos Marplan também mensurou o consumo de rádio em 13 capitais brasileiras. Pelos resultados, Porto Alegre lidera o ranking (81% da população da capital do Rio Grande do Sul consome a mídia com frequência). Em seguida, aparece a Grande Recife (78%), Grande Curitiba e Grande Rio de Janeiro (ambas com 77%), Grande Belo Horizonte (75%) e Interior e Grande São Paulo (73% cada).
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