Cinco ações para preservar talentos dentro das organizações.
Atualmente, é comum observar
que muitas organizações estão preocupadas em adotar, quase que exclusivamente,
programas de incentivos financeiros, baseados nas competências específicas de
cada organização
O talento humano é um dos mais
valiosos recursos de uma organização, o qual temos que aprender a promover e
manter. Consequentemente é importante que as empresas gerem políticas
eficientes para preservar os melhores colaboradores, ou seja, as pessoas
realmente capazes de contribuir para o desenvolvimento das organizações. Mas
como, afinal, preservar estes talentos dentro das organizações?
Atualmente, é comum observar que muitas organizações estão
preocupadas em adotar, quase que exclusivamente, programas de incentivos
financeiros, baseados nas competências específicas de cada organização.
Entretanto, este incentivo, aplicado isoladamente, muitas vezes torna-se apenas
uma forma paliativa de se estimular a motivação e, que, mesmo que esta seja alcançada,
seu efeito de duração será muito breve. Sendo assim, com o decorrer do tempo
não será solucionado o problema da permanência dos talentos, nem haverá aumento
do comprometimento das pessoas.
Uma solução que vem sendo utilizada por diversas empresas, entre
elas organizações que são referências em suas áreas de atuação, como Google,
Dell, Novartis, Toyota, entre outras, é a mudança de foco em relação aos
processos de gestão e valorização profissional. Estimulando a atitude e a
autonomia do colaborador o mesmo se sentirá útil e enxergará oportunidade de
crescimento dentro das empresas. Isso, além de gerar comprometimento, irá fazer
a pessoa admirar a gestão da empresa que trabalha.
Para que esses processos gerem os resultados necessários para a
organização, as lideranças e os departamentos de recursos humanos precisam
manter sua atenção constantemente voltada para algumas ações importantes, tais
como:
§ Apoiar
os colaboradores, para que participem ativamente de diferentes decisões e ações
da organização. Tendo voz ativa dentro da empresa e colaborando com decisões a
serem tomadas, além de fazer o colaborador se sentir útil, ajudará a empresa a
reduzir seus custos e formar grandes líderes e liderados;
§ Sendo
ouvidos durante a inicialização de algum determinado projeto, o colaborador
mostrará sua verdadeira capacidade profissional e de inovação. Eventualmente,
isto poderá ter um significado motivacional mais importante para o colaborador
do que, em muitos casos, uma própria promoção;
§ Conceber
políticas de recursos humanos abrangentes, que proporcionem um clima
organizacional satisfatório, uma comunicação interna adequada e eficiente que
vise à solução de conflitos e que sirva de alicerce para o verdadeiro trabalho
em equipe;
§ Lembrar
sempre que não há plano de desenvolvimento sem um entendimento prévio entre a
organização e o individuo. Para que isto seja possível, é preciso realmente
conhecer as necessidades dos colaboradores e fazer que os colaboradores sintam
realmente as perspectivas da empresa;
§ Reconhecer
o trabalho realizado, a iniciativa individual e a disponibilidade do
colaborador, também é fundamental para estimular a vontade de superação e de
querer ser e fazer cada vez melhor do indivíduo.
Tornar esses passos realidade são um desafio, que não será
vencido a menos que o líder realmente acredite no potencial e na capacidade de
desenvolvimento de sua equipe. Além disso, é preciso crer na capacidade da
organização de se repensar, entendendo que o seu colaborador entrega, agrega e
soma à organização suas ideias, sua criatividade e todo seu potencial.
Maria Eugenia Gutierrez - consultora da
Muttare, consultoria de gestão, fundada em 2002
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