Você inspira ou destrói a confiança de sua equipe
No ambiente corporativo, mais especificamente na relação entre líderes e
equipes, podemos entender confiança como resultado de uma credibilidade
existente, de pactos, muitas vezes, não verbalizados, mas que resultam em
acertos e ganhos para a empresa.
A grande questão, Amaídes, é que a
confiança não é um processo que se constrói a partir de conceitos, padrões ou
ciências exatas. Ela tem a ver com valores morais, atitudes, integridade,
consistência e transparência.
Se analisarmos racionalmente, na
perspectiva organizacional, confiança é um investimento de risco, uma
expectativa positiva de que é possível contar com alguém, principalmente em
momentos de fragilidade ou ameaça.
Talvez, essa seja a razão de uma
pesquisa realizada em companhias americanas indicar que a confiança no ambiente
de trabalho está em declínio, o que também está acontecendo no Brasil, de acordo
com especialistas. Por isso mesmo é tão importante e pontual falarmos sobre sua
relevância.
Quem fala com bastante propriedade sobre o tema é Stephen M.
R. Covey. Em seu livro O poder da confiança, ele expõe as razões de a
confiança ter se tornado a competência-chave da liderança na nova economia
global. Um dos pontos mais interessantes é o que o autor chama de “a equação
econômica da confiança”, na qual apresenta uma fórmula simples que permite
enxergá-la como fator indispensável, tangível e quantificável.
A fórmula
se baseia na constatação de que a confiança sempre produz dois resultados:
velocidade e custo. Quando ela é baixa, a velocidade decresce e os custos
aumentam. Já quando é alta, a velocidade sobe e os custos
diminuem.
Sabendo disso, você deve estar se perguntando: “Como, então,
conquistar a confiança de minha equipe?”. Determinados comportamentos e atitudes
dos líderes inspiram a confiança dos colaboradores, enquanto outros a
destroem.
Cleverson Uliana
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