Os segredos para uma apresentação "perfeita".
Especialistas explicam como agir frente ao público de modo eficiente.
Falar para um público, que em vários casos não se trata de amigos nem
familiares, pode ser uma árdua tarefa. As coisas se complicam ainda mais quando,
junto ao nervosismo, há o desafio de convencer um cliente a aceitar uma
proposta.
Se, hoje, programas como o Power Point facilitam a vida de quem precisa fazer uma apresentação, por si, eles não são suficientes. Ser um bom orador será sempre necessário. "Tenho uma premissa: antes de uma apresentação, é preciso se preparar, prever e praticar. Desta forma é possível desenvolver melhores opções de reação, caso as coisas não aconteçam como foram planejadas inicialmente", afirma Maureen Boys, atriz e secretária acadêmica da Escola de Teatro da Universidade Católica do Chile.
Existem aspectos que devem estar presentes na de se colocar em campanha para realizar uma apresentação perfeita.
Dominar o tema
Antes de qualquer técnica, o fundamental é conhecer o assunto sobre o qual falará: apaixonar-se o máximo possível, para se convencer do que diz. "Creio que, se não está convencido, acaba passando apenas ideias, frases, dados e o processo de comunicação fica fraturado. Quando temos o convencimento real é o primeiro passo para comunicar frente à audiência em qualquer formato", explica Fernando Gómez, chefe do departamento de difusão da Universidad Autónoma Metropolitana - Unidade Cuajimalpa.
Contato visual
Fingir observar a audiência, mirar um ponto perdido no espaço ou olhar fixamente para alguém em específico podem ser estratégias de um orador treinado. No entanto, Boys aconselha que o ideal é observar a um individuo em particular, porque desta forma "é possível atuar a partir dos seus gestos. Por exemplo: se a audiência coloca cara de interrogação, você pode repetir a informação ou incentivar que sejam feitas perguntas".
Outro aspecto que precisa estar presente é a direção para onde se olha, porque fixar o olhar no teto não é o mesmo que olhar para o chão. Além do mais, concentrar-se nesses pontos por largos espaços de tempo não é conveniente, porque o público tende a seguir o olhar do expositor, e esses destinos não são muito inspiradores. O pior, em todo caso, é ater-se apenas ao que está escrito num quadro ou apresentado em um retroprojetor. Por quê? Pode refletir falta de conhecimento e é quase como se o apresentador dissesse "aqui não sou necessário".
"O interessante, então, é que geramos uma dupla retenção: visual e vocal. E no caso de não se sentir capaz de olhar no olho das pessoas, buscar um ponto médio para onde se dirigir", diz Boys.
Não temer as pausas
Ficar em silêncio, às vezes, não é tão grave. Uma das maiores preocupações de quem faz uma apresentação é não saber o que dizer na hora certa ou responder diante de uma pergunta. Se em um cenário complicado como esses a sua resposta é ficar com as pernas bambas, a pausa pode ser um bom momento para que a audiência absorva o conteúdo do que foi explicado e recapitule as informações.
Autenticidade
É verdade que pode ser tentador mudar a atitude nos casos em que a pessoa seja muito tímida ou, ao contrário, bastante extrovertida. Em ambos os casos se recomenda primar pela essência do indivíduo e manejar as habilidades que se encontram pouco desenvolvidas.
Também é importante saber que – assim as redundâncias verbais – as gestuais devem ser evitadas. Fazer uma apresentação com lápis e papel na mão pode irritar o público, por conta dos movimentos ou, até mesmo, o barulho.
Transmitir segurança
Ainda que o domínio sobre o tema dê segurança imediata ao expositor sobre o que se fala, há aspectos de locução que podem ajudar a ficar mais tranqüilo. Para isso existem técnicas de respiração, mas a primeira recomendação de Gómez é identificar qual tipo de respiração se tem. O ideal é possuir uma respiração completa, que compreenda abdome, tórax e clavícula.
"Se inspiro de forma correta, permito que meus pulmões tenham maior capacidade e, assim, a fala soe melhor. Muitas vezes, por conta da pressão, colocamos muita tensão sobre os ombros. Enfim, o fundamental é ser consciente de como funciona o corpo e onde está o bloqueio corporal que provoca as tensões.
Adaptar-se ao público
"É preciso focar-se nas pessoas a quem vai se dirigir para, assim, criar um parâmetro. Dessa forma será possível eleger o tom adequado", diz Gómez. "Apresentar os resultados de um projeto não é a mesma coisa de transmitir a missão e a visão de uma companhia. Diante de ambas as circunstâncias, o corpo se comporta naturalmente de maneira diferente, e é preciso segui-lo", afirma.
Se, hoje, programas como o Power Point facilitam a vida de quem precisa fazer uma apresentação, por si, eles não são suficientes. Ser um bom orador será sempre necessário. "Tenho uma premissa: antes de uma apresentação, é preciso se preparar, prever e praticar. Desta forma é possível desenvolver melhores opções de reação, caso as coisas não aconteçam como foram planejadas inicialmente", afirma Maureen Boys, atriz e secretária acadêmica da Escola de Teatro da Universidade Católica do Chile.
Existem aspectos que devem estar presentes na de se colocar em campanha para realizar uma apresentação perfeita.
Dominar o tema
Antes de qualquer técnica, o fundamental é conhecer o assunto sobre o qual falará: apaixonar-se o máximo possível, para se convencer do que diz. "Creio que, se não está convencido, acaba passando apenas ideias, frases, dados e o processo de comunicação fica fraturado. Quando temos o convencimento real é o primeiro passo para comunicar frente à audiência em qualquer formato", explica Fernando Gómez, chefe do departamento de difusão da Universidad Autónoma Metropolitana - Unidade Cuajimalpa.
Contato visual
Fingir observar a audiência, mirar um ponto perdido no espaço ou olhar fixamente para alguém em específico podem ser estratégias de um orador treinado. No entanto, Boys aconselha que o ideal é observar a um individuo em particular, porque desta forma "é possível atuar a partir dos seus gestos. Por exemplo: se a audiência coloca cara de interrogação, você pode repetir a informação ou incentivar que sejam feitas perguntas".
Outro aspecto que precisa estar presente é a direção para onde se olha, porque fixar o olhar no teto não é o mesmo que olhar para o chão. Além do mais, concentrar-se nesses pontos por largos espaços de tempo não é conveniente, porque o público tende a seguir o olhar do expositor, e esses destinos não são muito inspiradores. O pior, em todo caso, é ater-se apenas ao que está escrito num quadro ou apresentado em um retroprojetor. Por quê? Pode refletir falta de conhecimento e é quase como se o apresentador dissesse "aqui não sou necessário".
"O interessante, então, é que geramos uma dupla retenção: visual e vocal. E no caso de não se sentir capaz de olhar no olho das pessoas, buscar um ponto médio para onde se dirigir", diz Boys.
Não temer as pausas
Ficar em silêncio, às vezes, não é tão grave. Uma das maiores preocupações de quem faz uma apresentação é não saber o que dizer na hora certa ou responder diante de uma pergunta. Se em um cenário complicado como esses a sua resposta é ficar com as pernas bambas, a pausa pode ser um bom momento para que a audiência absorva o conteúdo do que foi explicado e recapitule as informações.
Autenticidade
É verdade que pode ser tentador mudar a atitude nos casos em que a pessoa seja muito tímida ou, ao contrário, bastante extrovertida. Em ambos os casos se recomenda primar pela essência do indivíduo e manejar as habilidades que se encontram pouco desenvolvidas.
Também é importante saber que – assim as redundâncias verbais – as gestuais devem ser evitadas. Fazer uma apresentação com lápis e papel na mão pode irritar o público, por conta dos movimentos ou, até mesmo, o barulho.
Transmitir segurança
Ainda que o domínio sobre o tema dê segurança imediata ao expositor sobre o que se fala, há aspectos de locução que podem ajudar a ficar mais tranqüilo. Para isso existem técnicas de respiração, mas a primeira recomendação de Gómez é identificar qual tipo de respiração se tem. O ideal é possuir uma respiração completa, que compreenda abdome, tórax e clavícula.
"Se inspiro de forma correta, permito que meus pulmões tenham maior capacidade e, assim, a fala soe melhor. Muitas vezes, por conta da pressão, colocamos muita tensão sobre os ombros. Enfim, o fundamental é ser consciente de como funciona o corpo e onde está o bloqueio corporal que provoca as tensões.
Adaptar-se ao público
"É preciso focar-se nas pessoas a quem vai se dirigir para, assim, criar um parâmetro. Dessa forma será possível eleger o tom adequado", diz Gómez. "Apresentar os resultados de um projeto não é a mesma coisa de transmitir a missão e a visão de uma companhia. Diante de ambas as circunstâncias, o corpo se comporta naturalmente de maneira diferente, e é preciso segui-lo", afirma.
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