O relógio está correndo, sua vida está com pressa. E você, está fazendo o que ama neste momento?
O que mais me surpreende na humanidade são os ‘homens’. Porque perdem a saúde para juntar dinheiro. Depois, perdem dinheiro para recuperar a saúde. E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem-se do presente de tal forma que não vivem nem o presente, nem o futuro. E vivem como se nunca fossem morrer… E morrem como se nunca tivessem vivido.”
A falta de tempo e a constante correria do dia a dia muitas vezes nos fazem esquecer do porque estamos vivendo. Tudo passa muito rápido e as coisas mais simples e que deveriam ter o maior valor se perdem sem a atenção devida.
Faltam os momentos, sem materialismo, sem a obrigação constante de viver para trabalhar, muitos esquecem do trabalhar para viver e se perdem no meio do caminho de para onde estão indo numa frequente rotina automática.
Os avanços tecnológicos, os valores, os acessos e outros inúmeros fatores se modificaram no decorrer da evolução humana, mas um importante ponto é que as outras “gerações paralelas” – que permanecem vivas - também estão acompanhando tais mudanças. Claro que com uma ótica totalmente diferente, sofrendo outros impactos e registrando outras impressões. O trecho deste artigo não foi direcionado apenas a alguma geração X, Y ou Z e, sim, para todos os seres humanos quem têm o prazer – ou a falsa sensação – de estar vivendo.
O texto “Eu sei, mas não devia“, da Marina Colasanti, traduz – em sábias palavras – inúmeras sensações internas que a gente tem, sabe, “mas não devia”. Recitado por Antônio Abujamra, você na certa vai demorar alguns minutos para recuperar o fôlego depois de dar o primeiro play.
Precisamos ter coragem de cultivar um comportamento onde o foco reside na experiência e não na possível – e distante – obtenção de “memórias ilustradas” que pretendemos colher no decorrer de um futuro e imprevisível caminho. É ser realista e aceitar que bom mesmo é viver “o agora” e não correr atrás de um delicado sonho sustentado em um pedestal de inseguranças e sacrifícios que vão lhe consumir parte da vida sem ter a certeza de chegar lá.
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