Faça uma análise criteriosa sobre sua última semana: será que você conseguiu
executar todas as tarefas que estavam na sua lista ou nas suas intenções? Se por
acaso conseguiu concluir tudo, será que precisou de algumas horas a mais para
fazer tudo a que se propôs?
Quem leva a culpa nessa história é a falta de tempo! Nunca temos tempo
para fazer o que deveríamos fazer, mas sempre estamos ocupados, fazendo um
montão de coisas que não vão nos levar a lugar algum.
Você chega de manhã e tem aquele relatório complexo e chato para fazer. A
vontade de realizar esta atividade já está bem fraquinha, aí você resolve
passear no seu e-mail, que está cheio de novas mensagens, você abre uma, abre
outra, daqui a pouco já está no site navegando no link que estava no e-mail.
Neste meio tempo o telefone toca, você aproveita para dar uma passeada no seu
Facebook e quando olha no relógio já está quase na hora do almoço. O dia vai
assim, passando rapidinho, rapidinho. |
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O problema não é tempo, tem muitos fatores
que nos levam a perder a vontade de fazer. Você pode estar desanimado com o
emprego, preocupado com suas finanças, ansioso por alguma coisa ou simplesmente
com aquela preguiça que dá na segunda, mas se arrastou para toda a
semana.
Não tem administração de tempo que nos permita lutar contra
essa preguiça “mental”. Porém, existem fatores que nos ajudam a estimular um
estado de maior execução. Claro que não existe uma fórmula única ou mágica, cada
pessoa terá seus problemas disparadores de produtividade.
Se quiser
uma dica para começar, eu sugiro dar clareza e poucas informações a seu cérebro.
Você faz isso olhando para tudo que tem para fazer, para toda a confusão mental,
filtrando suas informações no ambiente, seus e-mails e transformando tudo em uma
lista de atividades para os próximos três dias, bem concisa, objetiva e com
folga.
Agora que sabe o que fazer, é preciso ter alguma âncora
interna que dispare sua produtividade. Tem gente que consegue isso naturalmente,
a partir do momento em que sabe o que fazer. Tem gente que nunca consegue
facilmente executar e tem dias que são fáceis e outros não.
Criar
essa âncora interna significa desenvolver alguma coisa que ajude você a entrar
em um estado de foco que leve a execução. Eu por exemplo, quando tenho algo
complicado para fazer, gosto de música no fone. Em outros momentos eu preciso
comer uma barrinha e tomar bastante água. São “pequenos truques” que dizem para
o meu cérebro que é hora de fazer e obviamente, que para funcionar, não podem
ser banalizados.
Entrar em execução é um passo, agora manter-se em
execução depende da sua capacidade de retirar do ambiente possíveis distrações,
e isso significa fechar seu navegador, desligar seu e-mail enquanto estiver
executando a atividade da lista, deixar o celular no silencioso, etc.
Outra estratégia que também é útil para muitas pessoas é associar a
atividade a algo maior, ou seja, dar a verdadeira relevância da execução da
atividade. O que completar a atividade vai trazer de positivo para você? Ou o
que completar a atividade vai evitar que aconteça? Seja pelo bem ou pelo mal,
pensar nos “porquês” pode ajudar também.
Fazer o que precisa ser
feito não é fácil, é uma luta diária, todo mundo uma hora ou outra se perde
nesse ciclo do “não fazer”, é normal. O problema é quando isso se transforma no
seu padrão de rotina, aí falta tempo, falta tesão, falta execução!
Se
estiver difícil de executar, pare e reflita sobre o assunto, descubra formas que
possam funcionar para você e experimente. A vida passa rápido demais se a gente
não faz o que deveria fazer. Christian Barbosa.
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