Conflitos

Conflitos.

- Alexandre Bortoletto





Os conflitos fazem parte de qualquer relacionamento saudável. Pode acontecer com colegas de trabalho, professores ou alunos, cônjuges, pais, filhos ou amigos. O conflito não escolhe idade, profissão, classe social: ele pode surgir em qualquer situação de convivência entre duas ou mais pessoas.
Quando um desacordo não é bem resolvido, pode acabar prejudicando a qualidade de qualquer relação. Se ignorada, uma pedrinha que cai meio sem jeito pode começar uma bola de neve. Como os conflitos são percebidos como ameaças a nosso bem-estar, eles permanecem latentes se não lidamos com eles, causando ressentimento e desarmonia.
Por outro lado, se for administrada de forma positiva, uma situação conflituosa pode fortalecer o laço de respeito entre os envolvidos. Então, em lugar de gastar sua energia tentando fugir deles, que tal aprender a lidar com os conflitos de forma mais eficaz?
A Programação Neurolinguística pode ser uma boa aliada nesse processo. Um de seus pressupostos ensina que o mapa não é o território. Isso significa que encaramos cada situação de forma subjetiva, baseados em percepções influenciadas por experiências, valores e crenças pessoais. Tentar ver o mundo com os olhos dos outros é o primeiro passo para aliviar a tensão quando as opiniões batem de frente.
Você se põe na defensiva quando alguém discorda das suas ideias? Outro pressuposto de PNL diz que todo comportamento tem uma intenção positiva. Defender-se quando atacado pode ser muito útil em algumas situações e prejudicial em outras. Ajuste a forma como você usa essa sua habilidade e diminua a quantidade de conflito na sua vida.
Há ainda mais um pressuposto que gostaria de comentar, talvez o mais importante em uma situação de conflito: se você continuar fazendo o que sempre fez, continuará obtendo o que sempre obteve. É complicado plantar maçã e esperar colher abóbora. Suas discordâncias evoluem para discussões e desavenças na maior parte das vezes? O problema pode não ser o outro. Na próxima, tente respirar fundo e esfriar a cabeça antes de falar. Finja ser um observador externo e analise a situação de fora.
Você poderá perceber que o conflito não surge apenas quando as partes têm interesses conflitantes. O outro sujeito pode ter a mesma necessidade que você. Ele só quer de forma diferente da sua.
* Alexandre Bortoletto é instrutor da Sociedade Brasileira de Programação Neurolinguística (SBPNL)

Share this:

COMENTÁRIOS